Azitromicina Ciclum 500 mg comprimidos Revestidos apresenta-se em comprimidos revestidos brancos, de forma capsular, contendo 500 mg de azitromicina por comprimido.
Azitromicina é um antibiótico destinado ao tratamento de infecções bacterianas. Actua por inibição do crescimento das bactérias. Pertence ao grupo farmaco- terapêutico 1.1.8 Macrólidos
APROVADO EM 30-08-2019 INFARMED
Azitromicina Ciclum 500 mg Comprimidos Revestidos está indicada no tratamento das infecções produzidas por microorganismos sensíveis:
- Infecções do tracto respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia, infecções da pele e tecidos moles, otite média e infecções do tracto respiratório superior, incluindo sinusite e faringite/amigdalite. (A penicilina é o fármaco de escolha habitual no tratamento de faringites a Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática. A azitromicina é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da orofaringe, contudo, dados que estabeleçam a eficácia da azitromicina na subsequente prevenção da febre reumática, não estão disponíveis no momento).
- Doenças sexualmente transmissíveis: A azitromicina está indicada neste tipo de infecções, não complicadas produzidas por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, não multirresistente, no homem e na mulher. Devem excluir-se as infecções concomitantes por Treponema pallidum.
2. ANTES DE TOMAR AZITROMICINA CICLUM 500 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Não tome Azitromicina Ciclum 500 mg Comprimidos Revestidos se:
- apresenta hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer antibiótico macrólido, assim como a algum outro componente do comprimido.
Tenha especial cuidado com Azitromicina Ciclum 500 mg Comprimidos Revestidos:
- Tal como com a eritromicina e outros macrólidos, registaram-se reacções alérgicas graves, incluindo angioedema e anafilaxia (raramente fatais). Algumas destas reacções com azitromicina resultaram em sintomatologia recorrente e requereram um longo período de observação e tratamento prolongado.
- Em doentes com alteração ligeira da função renal (clearance de creatinina >40 ml/min.), não é necessário ajustar a dose. Apesar de não haver dados disponíveis sobre o uso de azitromicina em doentes com alterações graves da função renal, a sua administração deverá ser efectuada de um modo prudente.
- Em doentes com insuficiência hepática ligeira (tipo A) a moderada (tipo B), não há evidência de alterações importantes da farmacocinética sérica da azitromicina comparada com a de doentes com função hepática normal. Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada. Contudo, uma vez que a principal via de eliminação de azitromicina é a via hepática, deve utilizar-se com precaução em doentes com insuficiência hepática grave.
- A administração de macrólidos em doentes que estejam a receber derivados da ergotamina pode precipitar o ergotismo. Não existem dados de interacção ente a azitromicina e a ergotamina, contudo, dada a possibilidade teórica de
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ergotismo, não se devem administrar simultâneamente azitromicina e derivados ergotamínicos.
- Tal como com qualquer antibiótico, é essencial manter uma atenção permanente para detectar sinais de sobre-infecção por organismos não sensíveis, tais como fungos.
Tomar Azitromicina Ciclum 500 mg Comprimidos Revestidos com alimentos e bebidas:
Esta medicação pode ser tomada com ou sem alimentos. Estes não interferem com a actividade da azitromicina
Gravidez e aleitamento:
Não foi estabelecida a segurança da azitromicina durante a gravidez e aleitamento em humanos. Consulte o seu médico se está grávida ou se pode existir a possibilidade de gravidez, ou se está a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não há evidências que sugiram que a azitromicina possa ter algum efeito na capacidade do doente para conduzir veículos ou utilizar máquinas.
Tomar Azitromicina Ciclum 500 mg Comprimidos Revestidos com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica:
Anticoagulantes orais de tipo cumarínico: num estudo de interacção farmacocinética, a azitromicina não alterou o efeito anticoagulante de uma dose única de 15 mg de varfarina, administrada a voluntários saudáveis. Foram comunicados casos de potenciação do efeito anticoagulante após a administração conjunta de azitromicina e anticoagulantes orais de tipo cumarínico. Nunca foi estabelecida uma relação causal, contudo deve considerar-se a monitorização do tempo de protrombina.
Carbamazepina: num estudo farmacocinético de interacção realizado com voluntários sãos, não se detectaram efeitos significativos sobre os níveis plasmáticos de carbamazepina nem do seu metabolito activo em doentes que receberam concomitantemente azitromicina.
Metilprednisolona: num estudo de interacção farmacocinética realizado com voluntários saudáveis, a azitromicina não produziu efeitos significativos sobre a farmacocinética da metilprednisolona.
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Ergotamínicos: a possibilidade teórica de ergotismo contra-indica o uso concomitante de azitromicina e derivados ergotamínicos .
Ciclosporina: alguns antibióticos macrólidos interferem com o metabolismo da ciclosporina. Na ausência de dados conclusivos de estudos farmacocinéticos ou clínicos sobre a potencial interacção de azitromicina e ciclosporina, deverá ponderar-se cuidadosamente a administração concomitante dos dois fármacos. Se a administração concomitante for mesmo necessária, deverão monitorizar-se os níveis plasmáticos de ciclosporina, ajustando a sua dose em conformidade.
Digoxina (utilizada para o tratamento de problemas cardíacos)
- Colquicina (utilizada para a gota e a febre mediterrânica familiar)
Antiácidos: Num estudo farmacocinético que investigou os efeitos da administração simultânea de antiácidos e azitromicina, não se observou qualquer efeito na biodisponibilidade total, tendo-se, no entanto, verificado uma redução nos picos séricos de até 30%. Em doentes medicados com azitromicina e antiácidos, os dois fármacos não deverão ser administrados em simultâneo.
Cimetidina: num estudo realizado para avaliar os efeitos de uma dose única de cimetidina (administrada duas horas antes da azitromicina) sobre a farmacocinética de azitromicina, não se observaram alterações desta última.
Zidovudina: doses únicas de 1000 mg e doses múltiplas de 1200 mg ou 600 mg de azitromicina não afectaram a farmacocinética plasmática nem a excreção urinária da zidovudina ou dos seus metabolitos glucoronados.
A administração de azitromicina aumentou as concentrações de zidovudina fosforilada, o metabolito clinicamente activo, em células hemáticas mononucleares periféricas. Não está claro o significado clínico desta descoberta, embora possa ser benéfico para o doente.
Teofilina: Apesar de não haver indicação de interacções farmacocinéticas, em co-administração a voluntários saudáveis, recomenda-se a monitorização dos níveis plasmáticos de teofilina porque os macrólidos em geral provocam um aumento dos níveis de teofilina.
Terfenadina: em estudos de farmacocinética não se encontraram evidências de interacção entre azitromicina e terfenadina. Excepcionalmente foram comunicados casos em que a possibilidade da dita interacção não pode excluir- se completamente; contudo, não existem evidências clínicas específicas de que esta interacção haja ocorrido.
Didanosina: a administração concomitante de doses diárias de 1200 mg de azitromicina e didanosina em 6 doentes não pareceu afectar a farmacocinética da didanosina quando comparada com um placebo.
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Rifabutina: observou-se neutropénia em sujeitos que receberam tratamento concomitante com azitromicina e rifabutina. Uma vez que a neutropénia foi associada ao uso de rifabutina, não se estabeleceu uma relação causal da sua associação com azitromicina. A administração conjunta de azitromicina e rifabutina não alterou as concentrações séricas dos fármacos.