Lisaspin 500 é um salicilato com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas.
Lisaspin 500 está indicado para:
- Alívio das dores ligeiras a moderadas
- Febre de curta duração (inferior a três dias)
- Mialgias (tratamento sintomático de estados gripais e constipações)
2. ANTES DE TOMAR LISASPIN 500
Não tome Lisaspin 500
- Se tem alergia (hipersensibilidade) ao acetilsalicilato de lisina ou a qualquer outro componente de Lisaspin 500;
- Se tem história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação semelhante, sobretudo anti-inflamatórios não esteroides;
- durante o último trimestre da gravidez (após as 24 semanas de gestação);
- Se tem úlcera péptica/hemorragia ativa ou história de úlcera/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
- Se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
- Se sofre de qualquer doença hemorrágica ou apresenta risco de hemorragia;
APROVADO EM 08-01-2013 INFARMED
- Se tem problemas graves de fígado (insuficiência hepática grave);
- Se tem problemas graves de rins (insuficiência renal grave);
- Se sofre de insuficiência cardíaca grave não controlada;
- Se está medicado com o metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;
- Se está medicado com anticoagulantes orais (medicamentos utilizados para diminuir a
tendência do sangue para coagular). Os salicilatos em doses elevadas estão contraindicados, nomeadamente no tratamento de patologias reumatismais.
Lisaspin 500 não deve ser administrado a crianças com menos de 12 anos.
Tome especial cuidado com Lisaspin 500
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor, durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias nas crianças, exceto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.
Os efeitos secundários podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Para evitar o risco de uma sobredosagem, deve verificar a ausência de ácido acetilsalicílico na composição de outros medicamentos.
Se alguma das situações seguintes se aplica a si, fale com o seu médico antes de tomar Lisaspin 500:
- hipersensibilidade a outros medicamentos anti-inflamatórios antireumáticos ou outras substâncias alergénicas;
- alergias ( por exemplo, reações cutâneas, prurido, urticária) asma, febre dos fenos inflamação da mucosa nasal (pólipos nasais), doenças crónicas das vias respiratórias;
- toma de medicamentos anticoagulantes (medicamentos utilizados para diminuir a tendência do sangue para coagular), corticosteroides (medicamentos utilizados como anti- inflamatórios e imunossupressores), inibidores seletivos da recaptação da serotonina (medicamentos utilizados no tratamento da depressão);
- antecedentes de úlcera péptica, hemorragia gastrointestinal, gastrite ou doença inflamatória do intestino;
- problemas de rins ou de fígado (insuficiência renal ou hepática),
- vai fazer uma intervenção cirúrgica (incluindo procedimentos menores como extrações
dentárias), pode ocorrer um aumento da tendência hemorrágica;
- hemorragias uterinas fora do período da menstruação ou menstruação anormalmente abundante e que se prolonga para lá da duração habitual;
- favismo (doença caracterizada por deficiência da enzima G6PD);
- aleitamento;
- crianças e adolescentes com doenças febris.
Ao tomar Lisaspin 500 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Lisaspin 500 não deve ser administrado conjuntamente com os seguintes medicamentos:
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- Anticoagulantes orais (medicamentos utilizados para diminuir a tendência do sangue para coagular): existe aumento do risco de hemorragia.
- Metotrexato: existe aumento da toxicidade do metotrexato.
- Outros anti-inflamatórios não esteroides: há aumento do risco de aparecimento de úlceras e hemorragia digestiva.
- Heparinas (medicamentos utilizados para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombos)) administradas por via parentérica aumento do risco de hemorragia.
- Ticlopidina: existe aumento do risco de hemorragia.
- Uricosúricos (medicamento que favorece a excreção urinária do ácido úrico), como a benzbromarona e probenecida: provoca diminuição do efeito do medicamento.
- Insulina e antidiabéticos orais tais como cloropropamida: potenciação do efeito hipoglicémico.
- Medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial (Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII)): a administração de ácido acetilsalicílico (>3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores.
- Glucocorticoides (medicamentos utilizados como anti-inflamatórios e imunossupressores) por via sistémica (à exceção da hidrocortisona utilizada como tratamento de substituição na doença de Addison): após interrupção da sua administração,
aumenta o risco de sobredosagem com salicilatos. Os corticosteroides aumentam o risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.
- Pentoxifilina: há aumento do risco de hemorragia.
- Dispositivo intrauterino (DIU): existe risco eventual de diminuição da eficácia do
dispositivo intrauterino.
- Trombolíticos (medicamentos utilizados no tratamento de coágulos sanguíneos (trombos)): há aumento do risco de hemorragia.
- Medicamentos de ação tópica a nível gastrointestinal como os sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio: aumento da excreção renal dos salicilatos devido a alcalinização da urina.
- Agentes antiagregantes plaquetários (medicamentos utilizados para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombos)) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina (medicamentos utilizados no tratamento da depressão): aumento do risco de
hemorragia gastrointestinal.
Digoxina: aumento da concentração plasmática e possivelmente aumento do risco de efeitos indesejáveis:
Ácido valpróico: aumentando os efeitos do ácido valpróico e possivelmente aumento do risco de efeitos indesejáveis.
Ao tomar Lisaspin 500 com alimentos e bebidas
Lisaspin 500 deve ser administrado preferencialmente após as refeições.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestre da
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gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
A administração de doses iguais ou superiores a 500 mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada no terceiro trimestre da gravidez.
Como o ácido acetilsalicílico passa para o leite materno, não se aconselha a utilização deste medicamento durante o aleitamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas